Por minha culpa, as jabuticabas são escassas. E, as que nascem, não chego experimentar porque tenho alguns sócios que possuem habilidades para pegar as frutinhas antes de mim.
Mas as últimas eu decidi que eu iria comer, chupar, degustar, enfim… as jabuticabas são minhas.
Precisei elaborar um plano de proteção com direito a respirarem, não ficarem abafadas, mas sim, invisíveis e inacessíveis.
Obviamente como são poucas, esse método avançado de proteção de jabuticaba deu certo. Se fosse uma jabuticabeira carregada, só se eu ficasse 24 horas lá em cima, espantando os passarinhos.
Tenho uns saquinhos de papel, filtro de chá, comprados na DAISO/JP e dia 03 de maio, com receio de que elas já não estivessem mais lá, subi com os protetores, fitilho, tesoura e consegui encapar, ensacar, esconder as 4 (quatro) jabuticabas.
Ainda deixei uns três dias para que elas crescessem mais, só que por medo que minha espera fosse uma faca de dois gumes, colhi e trouxe o tesouro aqui para o quarto.
É certo que meu marido gosta de jabuticaba. Mas sabe que é a fruta que eu mais gosto. Então não aceitou meu oferecimento (fiz figuinha atrás) e me deixou as duas inteirinhas pra mim. Agora tem mais uma encapada aguardando o momento de ser colhida e reverenciada.
Chega de brincadeira. 